domingo, 24 de novembro de 2013

Quando o SOM vira BARULHO

A poluição sonora corresponde ao ruído provocado, por exemplo, por estradas movimentadas, trânsito urbano, fábricas, tráfego aéreo, construções, latidos de cachorros, escolas e eventos como shows e feiras. Cabe esclarecer que nem todo som é considerado poluição sonora.

Como ouvimos os sons?

Os sons, sejam eles agradáveis ou ruídos, são captados mecanicamente pelo ouvido e decodificados pelo sistema nervoso. As ondas sonoras são captadas pelo ouvido externo, composto pela orelha e pelo canal auditivo externo. Ao final do conduto auditivo existe uma membrana que vibra de acordo com a intensidade e freqüência do som, o tímpano. As vibrações do tímpano são transmitidas para um conjunto de pequenos ossículos articulados (martelo, bigorna e estribo), situados no ouvido médio.
O movimento desses ossículos promove a passagem do som do ouvido externo para o interno. A vibração dos ossículos age sobre uma câmara chamada de janela oval. No interior dessa cavidade existe um líquido, denominado perilinfa, no qual estão imersas células especiais. Essas células são dotadas de pêlos sensoriais que captam as vibrações no meio líquido, transformando-as em impulsos nervosos que são transmitidos para o sistema nervoso.


Ruídos e audição

A perda da audição pode ocorrer tanto devido à exposição breve a um barulho muito intenso, quanto à exposição contínua a ruídos de menor intensidade. Os ruídos que podem causar danos, mesmo em curtas exposições, são aqueles situados na faixa dos 140 decibéis (dB - decibel: unidade utilizada na medida da intensidade do som), como explosões ou a decolagem e a aterrissagem de aviões.
Os ruídos que podem causar danos quando o indivíduo é exposto de forma contínua são aqueles na faixa dos 85 dB, como o barulho de uma estrada movimentada ou a música de um show ou discoteca.
Mas não são apenas as fontes de barulho indesejadas que podem prejudicar nossa audição. Escutar música em fones de ouvido, por muito tempo e num volume alto, pode prejudicar seriamente o ouvido e a audição. A recomendação de especialistas é de que o limite tolerável para evitar danos está entre 65 e 70 dB.
Porém, se formos expostos continuamente a tal situação, além de danos a audição podem surgir sintomas como ansiedade, elevação da pressão arterial, distúrbios psicológicos e até mesmo cardíacos.


Por : Ian Domingues e Priscila Cardoso

Curiosidades

LEI DO SILÊNCIO

A expressão lei do silêncio faz referência a diversas leis federais, estaduais ou municipais que estabelecem restrições objetivas para a geração de ruídos durante dia e noite, em especial no caso de bares e casas noturnas. Sons em volume elevado são danosos à saúde humana e de outros animais e a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o início do estresse auditivo se dá sob exposições de 55 dB.
No Brasil, as diversas leis do silêncio partem da contravenção penal conhecida como perturbação do sossego, dos direitos da vizinhança presentes no Código Civil, das normas estabelecidas pela ABNT (Normas 10.151 e 10.152) e do Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora Silêncio, estabelecendo restrições objetivas para a geração de ruídos durante dia e noite, em especial no caso de bares e casas noturnas. Em cidades atrasadas onde a legislação ainda não prevê limites e sanções, a solução para os problemas relacionados à poluição sonora ainda depende do registro de boletins de ocorrência e/ou da notificação do promotor de justiça.






Os efeitos da poluição sonora no corpo humano


O barulho do dia-a-dia irrita, incomoda, mas não provoca danos aos órgãos de quem estiver com a saúde em dia. Mas, de acordo com os especialistas, se o indivíduo for hipertenso, estiver demasiadamente estressado, a poluição sonora pode acarretar danos ao corpo humano.
  • Cérebro – Como a pressão intracraniana sobe, o indivíduo começa a sentir fortes dores de cabeça;
  • Órgãos genitais – Passam a receber menos sangue. Enquanto a mulher perde o desejo sexual, o homem fica com dificuldade de ereção;
  • Coração – passa a bater de forma descompassada. Aumentam os riscos de enfarte e derrame;
  • Pulmões – Com a aceleração da respiração, os pulmões funcionam em velocidade máxima e o cansaço acaba sendo inevitável;
  • Músculos – Ficam contraídos e começam a liberar substâncias inflamatórias;
  • Aparelho digestivo – O estômago produz altas escalas de suco gástrico, provocando úlcera e gastrite. O intestino também deixa de funcionar corretamente;





                                                                  Por: Priscila Cardoso


Poluição Sonora e Sociedade.

  

Como fugir dessa poluição?

Desde os primórdios, o êxodo rural é um meio procurado para a busca de melhores condições de vida. Pessoas abdicam do seu sossego e tranquilidade para correr atrás de empregos mais lucrativos, uma melhor infraestrutura, serviços hospitalares, educacionais e de transporte mais viáveis, todo um sonho passa a ser construído em torno da urbanização, porém toda essa ilusão de melhoria de vida se mostra distinta da real QUALIDADE DE VIDA nas grandes cidades. Junto a agitação, correria e estresse das metrópoles vem um dos maiores agentes causadores de um ''retrocesso'' social, a poluição sonora que se tornou uma das grandes causas do êxodo urbano, ou seja, um número significativo de pessoas estão procurando as zonas rurais que no princípio era algo impensável para ''fugir'' desse tormento sonoro.
Então vamos pensar, como fugir dessas zonas que oferecem esse desconforto auditivo sem nenhuma mudança radical de ambiente?
Primeiramente o que é tal poluição? É todo ruído ou efeito danoso feito por sons em um determinado volume, ou seja som alto a noite é uma poluição sonora como também o todos os tipos de ruídos urbanos como por exemplo sons do avião, estouro de rojões, dentre outros.
Mas voltando à questão de quais são as dicas para um ambiente com um nível apropriado de decibéis podemos começar com a instalação de portas e janelas antirruído que se mostra de grande eficácia para as pessoas que sofrem com casas em localidades próximas a trens, metrôs, aeroportos. Talvez essas pessoas digam que já estão acostumadas com o som em estágio elevado, mal sabem elas que com isso podem vir acarretados uma série de doenças auditivas. O forro acústico utilizado em casas de festa também pode servir de grande utilidade  quando esse problema já é considerado grave. Logo podemos concluir que é válido qualquer alternativa para fugir da poluição sonora que podem ser causadores de: 

· Insônia;
· Estresse
· Depressão
· Perda de audição
· Agressividade
· Perda de atenção e concentração
· Perda de memória
· Dores de Cabeça
· Aumento da pressão arterial
· Cansaço
· Gastrite e úlcera
· Queda de rendimento escolar e no trabalho
· Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)



Referencias: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/poluicao_sonora.htm
                   http://www.brasilescola.com/

Por: Ian Domingues


sábado, 23 de novembro de 2013






Inmetro cria selo que classifica o nivel de barulho

Visando diminuir o nível e o volume dos ruídos dos aparelhos domésticos, liquidificador, secador de cabelo e aspirador de pó, o Inmetro (instituto de Metrologia) criou um selo que classifica o nível de ruido dos aparelhos domésticos A partir de 2014, ano que vem, tais aparelhos serão avaliados do mais ao menos silencioso, sendo de 1 (mais silencioso) a 5 (menos silencioso).



                          


Com a nova medida, liquidificadores, aspiradores de pó e secadores de cabelo só poderão ser fabricados no Brasil ou importados se tiverem o novo selo.O objetivo é dar mais conforto às pessoas em casa, uma vez que em varias casas há consumidores que precisam fechar portas e janelas na hora de usar um liquidificado, aspirador de pó ou secador devido ao barulho.

O Selo Ruído, parceria entre o Inmetro e o Ibama, foi instituído pela Resolução CONAMA no. 20/1994. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio, que tem como objetivo combater a poluição sonora do país, orientar o consumidor na hora de escolher eletrodomésticos mais silenciosos, estimular os fabricantes a produzirem produtos com níveis de ruídos cada vez menores e proporcionar mais conforto ao cidadão.



Por:  Leonardo Monteiro e  Thainá Lima






Um problema chamado Poluição Sonora 


A poluição sonora e um problema que vem crescendo nas grandes cidades desde o índio do século XIX com o inicio da revolução industrial, Desde então sendo uma ameaça humana e ambiental. Com o grande avanço no mundo moderno as grandes maiorias da população se conscientizarão sobre problemas ligado ao meio ambiente, com isso os movimentos ecológicos e o aumento de denuncias de problemas causados pelas indústrias ao meio ambiente e na saúde da população em geral vêm trazendo estudos em que a O. M. S. revela que em torno de 15 milhões de pessoas no Brasil tenham algum problema de audição.
Nada agride mais os sentidos humanos que os ruídos. A poluição sonora, seja ambiental ou a ocupacional, é uma forma de poluição bastante disseminada nas sociedades industrializadas e é causa de perdas auditivas em adultos e crianças. Acarreta também comprometimentos não auditivos que afetam a saúde física geral e emocional dos indivíduos.
Hoje em dia e fácil encontrar a poluição sonora, quando digo fácil é porque estamos em convívio com este problema e “aprendemos a conviver com ela ’’, uma vez que é normal a pessoas sair de casa e enfrentar os grandes ruídos causado por automóveis, som de festas em geral, fones de ouvidos e tudo aquilo que no nosso ver não seja agradável de esta se ouvindo.
Esse som desagradável que, é o ruído ocorre por que as ondas sonoras emitidas por fontes diversas se propagam no meio ambiente de várias formas em que qualquer processo que provoque flutuações no ar podendo gerar ondas sonoras, assim a propagação do som pode ser prejudicada pela presença de obstáculos na sua trajetória de propagação, como a construção de grandes edificações ou as modificações topográficas mudanças que devem ocorrer na área em questão poderá fazer com que o nível de ruído na área em estudo diminua ou aumente.
Estudos revelam que futuramente o grande índice de pessoas que procurarão o otorrinolaringologista será muito maior devido ao aumento no número de pessoas que estão em contato com som e ruídos em elevados volume.
Cada indivíduo tem o livre arbítrio de fazer o que bem entender mas que incomode outras pessoas, assim devendo respeitar os valores e o silencio do outro. As pessoas não respeitam o espaço e o gosto dos outros, só pensam no somente na sua satisfação, não se importando com a privacidade e com a vontade do próximo. Muitos cidadãos diante do problema sem solução da poluição sonora, se sentem cansados e cada vez mais, tendo seus direitos esquecidos.

Por: Leonardo Monteiro



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Poluiçao Sonora x Ética

Antes de começar a escrever sobre poluição sonora e seus problemas éticos na sociedade, deixarei claro alguns conceitos que ajudam no embasamento do texto. 
Para filosofia, a palavra LIBERDADE,  é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomias. 
Este termo liberdade, possui uma concepção negativa, que  significa a ausência de restrições ou de interferência. A concepção positiva, de liberdade significa a posse de direitos, implicando o estabelecimento de um amplo âmbito de direitos civis, políticos e sociais. O crescimento da liberdade é concebido como uma conquista da cidadania. 
No sentido político, a liberdade civil ou individual é o exercício de sua cidadania dentro dos limites da lei e respeitando os direitos dos outros. 
Em um sentido ético, trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer determinação externa. "A liberdade consiste unicamente em que, ao afirmar ou negar, realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimos de modo a sentir que, em nenhum momento, qualquer força exterior nos constrange" (Descartes). 
Antes de começar a falar da poluição sonora como problema ético , precisava definir o conceito de liberdade. Mas o que isso tem haver? O problema da poluição sonora, não consiste somente nos ruídos causados pelos sons de animais, automóveis e buzinas, ate mesmo com produtos eletrônicos utilizados em casa (liquidificador). 
 O problema maior da poluição esta nas atitudes das pessoas que acham que podem fazer tudo que querem e quando querem, não lembrando elas que  ''a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro" (Spencer). A exemplo desse comportamento, é o que ocorre em bairros populares da cidade do Salvador, onde muitos colocam caixas de sons super potentes e em volumes absurdo, não respeitando o espaço de seus vizinhos e nem de órgãos que cuidam da saúde (hospitais, postos médicos, farmácias). 
Nas entradas das casas de show em Salvador sempre há paredões de carros de som, com o volume estridente, onde a comunicação entre as pessoas e extremamente difícil de acontecer. 
A poluição sonora é um grave problema em Salvador. Apenas nos três primeiros meses deste ano, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) registrou pouco mais de 13 mil denúncias de som alto – 41,9% delas relativas a veículos automotivos. Para combater o problema, a autarquia municipal desenvolve ações fiscalizadoras, preventivas e de conscientização. Um desses projetos completou um ano em março. Trata-se da Operação Silere (do latim: permanecer em silêncio), uma verdadeira força tarefa que envolve a atuação de agentes da Sucom, da Guarda Municipal e das polícias Civil e Militar. 
Em um ano de trabalho, a Silere tirou das ruas de Salvador cerca de 3.000 equipamentos sonoros que estavam causando perturbação ao sossego. Foram 947 multas, 843 Termos de Apreensão de Bens (TABs), 214 notificações e 15 embargos ou interdições. Realizada todos os finais de semana (de sexta a segunda), a operação já percorreu 90 bairros de Salvador. “São ações incisivas, com resultado imediato, uma vez que, na maioria dos casos, os aparelhos com emissão sonora acima do permitido pela lei são apreendidos”, afirma Sílvio Pinheiro, superintendente da Sucom. “Entretanto, a reincidência é grande. A solução desse problema depende muito da postura das pessoas, da conscientização de que é necessário respeitar a lei, o próximo e o meio ambiente”. 

Por: Thainá Lima 






Referências :